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montesclaros.com - Ano 25 - sábado, 27 de abril de 2024


Luiz Cunha Ortiga    [email protected]
82435
Por Luiz Cunha Ortiga - 1/6/2017 19:48:45
Ainda relembrando, um pouco, do futebol de Montes Claros da década de 50, temos que mencionar a grande coincidência de termos famílias com craques. Relembro-me da família Macêdo com os craques Danilo, Alexandre e o meu colega de Diocesano, Tancredo, hoje médico na cidade. Havia outra família com outros craques de verdade como o caçula Miltinho que andou pelo América Mineiro, o Moacir e o mais velho, o Alair.Estes, tinham a irmã craque de vôlei, a Marlene. Era um fato interessante, famílias com tanta gente boa de bola. o importante era o fato de Montes Claros possuir um celeiro que era a Praça de Esportes, hoje abandonada. E a juventude carente de locais para as práticas esportivas. Um contra-censo para uma cidade com um passado de glórias esportivas e que não mais se repetiram com as novas gerações, embora a potencialidade de maior número de clubes. Não se trata de saudosismo, mas de uma realidade de quem tem saudades de uma Montes Claros campeã.


82431
Por Luiz Cunha Ortiga - 26/5/2017 10:16:45
Este MURAL é um dos meios de comunicação da nossa imprensa, dos mais democráticos e accessíveis ao povão. Há muitos jornais por aí que colocam uma chamada de "o leitosa participa", mas não chega aos pés deste MURAL. Isso pela facilidade, funcionalidade e objetividade que chega às partes sem rodeios. Tenho mantido contatos, os mais diversos com pessoas de Montes Claros e isto me deixe desvanecido. Agora mesmo, contatei um leitos deste jornal e disse-me que gosta de ler as minhas participações que são esporádicas. pena que perdi o numero da mensagem e o nome do rapaz. Peço-lhe desculpas e caso, tenha paciência de reescrever o seu rec ado nesta página, farei o possível para atendê-lo. fico grato a ele e ao Jornal.


82417
Por Luiz Cunha Ortiga - 23/5/2017 23:28:05
Ainda da mensagem 411: No jogo João Rebello x Atlético Mineiro, o técnico do Atlético era o truculento Yustrich, com seus 2,00m, o ponta direita do Atlético, Pedro Amorim, jovem e na crista da onda. No joão Rebello, o lateral marcador dele era um dos Macêdo, creio ter sido o Alexandre. Nosso jogador simplesmente parou o craque do Atlético com a maior categoria e deu um rápido "baile". O rapaz não fez nada.Ao final do jogo, ficou famosa a cena: do campo do União até o hotel S.José, o Yustrich deu umas porradas no seu jogador e a cidade toda ficou sabendo. Depois disso, o Pedro Amorim, logo, logo deixou de jogar. pelo menos no Atlético.


82402
Por Luiz Cunha Ortiga - 17/5/2017 17:22:55
Chove bastante, neste momento,17,2Oh, sobre o Plano Piloto(Asa Sul) em Brasília=DF


82395
Por Luiz Cunha Ortiga - 16/5/2017 17:31:53
Observo uma grande coincidência: as chuvas que ocorrem em Montes Claros e de uma maneira é simultânea em Brasília/DF. Choveu ontem em Brasília, chuva bastante forte e fora de época. Em Montes Claros chove também. Continuarei observando estas coincidências e comprova-las..


82364
Por Luiz Cunha Ortiga - 4/5/2017 17:59:47
Mês de maio. estou aqui em Brasília/DF e de repente me deu uma saudade danada de Montes Claros. Saudade das rezas na Matriz e onde as meninas, vestidas de anjo, coroavam Nossa Senhora.Era bem disputada a participação na reza da Matriz.Começava pelas sete horas da noite.Muitas famílias desejavam a mesma coisa e confesso que o padre Dudu tinha que ser bem político para atender a todas e não me recordo de famílias contrariadas. As meninas usavam vestidos de seda na cor azul ou cor de rosa, tudo muito clarinho. Dava gosto ver o orgulho das mães ou mesmo a família reunida para ver a filha lá em cima do altar coroando Nossa Senhora. Para os familiares, sem exceção, a menina era o destaque no altar e para nós que assistíamos a tudo, não víamos diferença alguma, pois para nós, eram todas iguais. Hoje em dia, com a tecnologia, seria um festival de "flashes" fotográficos, filmadores. Essas parafernálias modernas para gravar o presente para o futuro. Quanta coisa bonita não foi gravada. Uma pena não termos as gravações daqueles momentos que ficaram gravados, mas nas nossas memórias e nos deixaram muitas saudades. Mês de maio, mês de Maria.


82362
Por Luiz Cunha Ortiga - 2/5/2017 15:04:43
CORREÇÃO - Gostaria de fazer uma correção de erro feio que cometi na minha última participação neste MURAL:confundi alhos e bugalhos e disse que Montes Claros e Brasília/DF, encontravam-se no mesmo meridiano. Nada disso, queria dizer que estão praticamente na mesma linha de trópicos(Câncer ao norte e Capricórnio ao sul). A linha do trópico de Capricórnio passa sobre a capital São Paulo. D.Bosco teve o sonho e predisse que no paralelo 15°, nasceria uma cidade, etc, etc. que é Brasília/DF. Linhas paralelas ao Equador e na horizontal, enquanto os meridianos são também linhas imaginárias que estão na vertical.
A referência base é o meridiano de Greenwich-meridiano de origem. Espero que tenha me corrigido e me feito ser entendido.


82358
Por Luiz Cunha Ortiga - 1/5/2017 23:07:30
Observo que mal entrou o período da falta de chuva na região norte de Minas e no Centro Oeste(Brasília/DF), o pessoal já está olhando para o céu para ver se existe algum sinal de chuva. A experiência tem demonstrado que a pressa é inimiga da experiência. O tempo tem nos mostrado que chuva, chuva mesmo para valer, só lá para o mês de setembro. Temos que estar preparados para atravessar esse período de estiagem com reservas necessárias e controlar a demanda de água com mão de ferro. Uma das coisas que diferenciam as regiões é o que aqui em Brasília conhecemos como umidade relativa do ar que a população leva à sério e na região de Montes Claros, não é motivo de preocupação maior da população, talvez por desconhecerem. Ocorre que no centro-oeste, a secura do ar se torna insuportável e passam a medir a umidade e existe até o alarme para as escolas, quando a referida umidade estiver muito baixa. A referência aqui sempre foi a umidade que se registra no deserto do Saara que é de 13%. Em torno disto ou abaixo é alarme e todo mundo passa a colocar vasilhas com água, dentro de casa, aspersores de água são muito usados. Quando a umidade está muito baixa, as aulas das crianças são suspensas, principalmente à tarde. Brasília/DF e Montes Claros estão praticamente na mesma linha de meridianos e embora leigo no assunto, seria interessante passarem a observar o nível do percentual da umidade do ar, umidificar o ambiente e teremos mais qualidade e conforto e porque não? De vida também.


82355
Por Luiz Cunha Ortiga - 1/5/2017 11:38:30
Lígia Chaves.- Muito sentido o passamento da Lígia Chaves. Aos poucos a cidade vai ficando desfalcada dos filhos(as) que muito fizeram por ela. A Lígia fazia parte da paisagem de montes Claros. Deixará saudades.


82342
Por Luiz Cunha Ortiga - 24/4/2017 20:29:57
Depois da quaresma, aqui no centro-oeste, o paradeiro continua, mas a natureza já vai dando sinais de mudanças do tempo. Já deu uns chuviscos e fora de época. A temperatura já deu sinais que vai fazer frio e brevemente. O coração fica apertado ao lembrarmos que teremos uns bons meses sem chuva e a seca vai chegando e com frio. Não deixa de ser um clima agressivo e só quem já está acostumado se prepara para enfrentá-lo.As madrugadas já estão frias e sente-se a seca no ar. É tempo que o gado sofre e a gente não tem outro assunto a não ser tentar acertar a quando virá a próxima chuva.O assunto de todo dia no centro-oeste é a umidade relativa do ar que moradores de outras regiões nem se preocupam com isso. Sabemos que a baixa umidade é igual ao clima do deserto e aqui em Brasília, houve um ano em que a umidade chegou a 7%. Mais seco que no Saara. Os lábios ficam tão ressecados que temos que usar manteiga de cacau. Razão de que as chuvas são esperadas com sofreguidão e grandemente comemoradas. Que a seca nos seja leve.


82333
Por Luiz Cunha Ortiga - 18/4/2017 14:24:40

Quando nos lembramos que o Montes Claros Tenis Clube, inaugurado no início da década de 40, após cumprir o seu objetivo e criando, inclusive, campeões na natação, voleibol e basquetebol, encontra-se desativado, é doer o coração. Quando sabemos que existem dezenas e dezenas de jovens numa ociosidade criminosa, potenciais atletas sem orientação, sem local para treinamentos e vemos um centro esportivo fechado, é de clamar aos céus. Não tem jeito, temos que voltar ao passado e lembrar que a Praça de Esportes, patrimônio doado à Montes Claros no governo Benedito Valadares e plena ditadura de Getúlio Vargas, merece voltar a cumprir o seu papel, a função a que propôs em . Depende, num percentual muito alto à Prefeitura Municipal num gesto político do sr.Prefeito que será aplaudido por várias gerações, reabrindo-a. Gerações atuais que usufruirão daquela benesse e mais as gerações que já passaram, mas que teriam um local para caminhadas com segurança.A praça de Esportes ainda mais é um cartão de visitas da cidade. Um postal. Com a função de encaminhar a juventude para o bem, cabe à Prefeitura reabrí-la, ali os jovens aprenderão que o esporte é um caminho para a vida e deixariam a vida marginal que abraçaram ou foram abraçados. Reencontrariam um caminho saudável para o futuro. Seriam eternamente agradecidos à Prefeitura e a todos os políticos do Município que num gesto de amor à cidade, dariam à juventude local um local para praticarem esportes.

* Ortiga é arquiteto em Brasília DF, irmão de ex-comandante geral da PM de Minas e de deputado estadual nos anos 70.


82326
Por Luiz Cunha Ortiga - 16/4/2017 10:47:31
O mundo, uma vez mais encontra-se à beira de uma confrontação que não levará a nada. A frota norte- americana em grande peso encontra-se nas águas da Coréia do Norte. Os norte-coreanos ameaçam bombardear com artefatos atômicos a Coreia do Sul.Tudo produto de ideologias que pelo tempo, demonstraram não funcionar de maneira prática na vida real. Ao analisar uma outra razão para uma nova guerra, somente um grupo tem a ganhar: a indústria de armamentos bélicos e só. Não se pensa na produção de alimentos, medicamentos necessários à humanidade. Nada disso tem o valor em ouro da produção bélica. Não adianta, a criatura humana não aprendeu, o que nos ensina a história. O que será da humanidade após um confrontamento desse quilate? Nada sobrará. Somente o caos e perdedores e logo em seguida o arrependimentos, tarde demais...Nesta época de Páscoa, a ressurreição de Cristo, a nós cristãos só nos resta pedir a Deus que os homens tenham bom senso e não se destruam, a preço de nada. Amém!


82325
Por Luiz Cunha Ortiga - 15/4/2017 12:24:10
Esta poluição sonora, através de monomotor nos céus de Montes Claros, não tem solução. A Lei do Silêncio não tem condições, abrangência, creio, de embargar esse tipo de publicidade, desde que respeitem os horários permitidos em Lei. Os advogados estão com a palavra. Mas como aborrecem a população. Torna-se uma publicidade negativa e anti-produtiva, e àqueles que foram incomodados vão à forra não consumindo os produtos anunciados.É a solução.


82322
Por Luiz Cunha Ortiga - 13/4/2017 18:40:06
Sexta-feira da Paixão: retorno aos tempos primeiros da minha vida, em Montes Claros. Menino: não faça isso, não faça aquilo. Era Sexta-feira da paixão de Cristo. Dia de resguardo total.Nada era permitido fazer para as crianças. Deus castigava. Alguns criaram uma posição antagônica conta esse dia. Afinal, nada se podia fazer, era pecado. Esses fatos de uma Montes Claros da década de 40/50. Toda a cidade fechava. Era pecado.Algumas atividades essenciais, às vezes, nem pela metade. O melhor mesmo, era ficar na posição de "estátua", como a brincadeira. Assim, não se tinha chance de que nada de mal e pecado, acontecesse. Como era difícil "vencer" a sexta-feira da Paixão. Em compensação, o dia seguinte era "sábado de aleluia". Ia-se à forra.As pessoas que não estavam no nosso querer bem sofriam, se tornando o "judas". Normalmente os políticos eram o alvo das reclamações. Castigar o judas era uma farra inesquecível. Cada região da cidade tinha o seu judas.A meninada se esbaldava. Era uma maneira de desagravo contra inimizades,invejas e sentimentos que se levavam em silêncio e que nessa data eram extrapolados. O sino da Matriz, se não me falha a memória, badalava num toque surdo e triste e regia a vida daqueles moradores das ruas de baixo. Como as coisas se modificaram. Será o juventude de hoje sabe que era assim? Uma outra Montes Claros.


82320
Por Luiz Cunha Ortiga - 12/4/2017 23:12:04
A minha infância foi bem agitada: a minha família ficava se mudando de Montes Claros para BH e vice-versa. Fiz o primeiro ano primário no Gonçalves Chaves. Segundo ano no Caetano Azeredo, bairro Preto em BH, perto do campo do Cruzeiro.Terminado o grupo escolar, retornei à Montes Claros.Admissão ao ginásio no Ginásio Municipal que agonizava.Colegial no Colégio Diocesano, época de ouro no ensino montesclarense.Cientíco em BH, colégio Anchieta e Colégio Afonso Arinos que ninguém é de ferro. Vestibular em Brasília, segundo ano da UnB, do Darcy Ribeiro-filho de Montes Claros. Perseguido pelo governo militar. Arquitetura. Época de crise política e a UnB era alvo do governo militar. Consegui me formar com sete anos de universidade, após tentar um ano em BH, na UFMG-arquitetura. Haviam professores que odiavam a UnB. Houve uma crise política, mais uma: professores de fora vieram, precisamente os que odiavam a UnB, os de BH. Para professores foi uma lástima para mim: os conhecia lá e os agredi, pela falta de caráter. Logrei me formar em 70. Depois de mil greves e protestos. Brigas no campus. Morte de colega. Vamos para 50 anos de formado. Aposentado, após trabalhar a vida toda na Infraero, com especialização em aeroportos. Época fantástica e útil. Escrevo isto para que eu não me esqueça da minha própria luta, agora que a memória tem campo aberto para agir.


82316
Por Luiz Cunha Ortiga - 10/4/2017 19:15:43
Estamos novamente voltando nossas orações a Deus, no sentido de que dê aos grandes dirigentes mundiais mais consciência e ponderação e sintam o que representam os seus atos para a humanidade, no momento. Ocidentais e Orientais abarrotados de ogivas nucleares, tem condições de explodir a terra várias vezes. Será que os dirigentes não param para pensar que não ficará ninguém e não haverá vencedor e só perdedores? Na realidade e com simplicidade o que temos a dizer é que: tenham juizo!


82277
Por Luiz Cunha Ortiga - 26/3/2017 23:09:07

Dona Tiburtina foi lembrada neste Mural, nestes dias. Fiz uma viagem no tempo, à epoca de estudante em Montes Claros. O neto da D.Tiburtina, João Leopoldo, era meu colega de classe e nos dávamos muito bem. O João Leopoldo para quem não o conheceu, era nascido em Montes Claros e falecido em Goiania-GO, filho do sr.Natércio França, antigo gerente da Panair na cidade e depois gerente de outras companhias que surgiram como a VASP, etc. Mas o importante era que o João Leopoldo além de possuidor de bela e potente voz que a todos encantava, era neto, como disse, da acima citada dona Tiburtina que ficou famosa em todo Brasil na época da revolução de 1930. O que desejo recordar é do dia em que o João Leopoldo e eu, na residente deste, à rua Barão do Rio Branco, quase esquina da av.Francisco Sá, estudávamos para as provas parciais do colégio e na cozinha da casa. Lá estava ela, d.Tiburtina preparando o nosso lanche da tarde. Pensei cá com meus botões: uma mulher de fama nacional, fazendo de maneira mais simples possível o lanche da tarde do neto e do colega dele. A vida é assim. D.Tiburtina sempre negou os fatos, mas não adiantou, ficou na história e eu tendo a honra de ter sido servido por uma mulher ícone da cidade e do Brasil.Coisas da vida.


82273
Por Luiz Cunha Ortiga - 24/3/2017 18:25:27
Este Mural nos lembra pessoas que fizeram, sem saber, parte da nossa juventude. Refiro-me à Zezé Colares, aqui citada.Lembro-me dela, certo dia lá pelos idos de 1952, o Colégio Diocesano, com uniforme de gala, formado para um desfile no centro da cidade e ela passou, muito linda, como sempre e foi cumprimentada por um colega do Colégio. Ela, finíssima, como sempre foi, parou e devolveu o cumprimento do colega e enviou lembranças à família deste. Eram íntimos. Nossa turma ficou morrendo de inveja do colega, hoje engenheiro,Na nossa época, era ela a moça mais bonita da cidade e nós, com nossos 14, 15 anos, olhávamos para ela como uma referência de uma mulher linda. Saudades dos bons tempos.


82265
Por Luiz Cunha Ortiga - 20/3/2017 21:17:49
Como "meteorologista de plantão", informo que grande temporal assolou o Plano Piloto de Brasília, principalmente a Asa Sul, isso lá pelas 1700h. Chuva que de há muito não via por estas paragens. Não desejo chuva assim para Montes Claros. Amanhã, os jornais comentarão os prejuízos. Veremos.


82264
Por Luiz Cunha Ortiga - 20/3/2017 18:53:13
Na comemoração de São José, nesta época, comemoramos as chuvas que sempre acompanham a data. Em vista disso, agora à tarde, aqui em Brasília/DF, o céu desabou sobre o DF, provocando engarrafamentos quilométricos, barracos levados pela chuva e uma série de problemas e transtornos que as tempestades trazem.
Só aguardar as notícias pela imprensa escrita e falada para tomar conhecimento do montante dos estragos.São José estava nervoso.


82251
Por Luiz Cunha Ortiga - 15/3/2017 18:00:35
Por estes dias faço aniversário. Que bom seria receber uns presentes do tipo: requeijão de Salinas, rapadura, mangas, pequi, joboticabas, goiabas, queijos de Grão Mogol . Seria uma realização de infância. Como esse Norte de Minas nos dá saudades. Quando criança, morando em BH, achava o fim da picada ensinar aos meninos de BH onde ficava Montes Claros. No final, já mandava os caras irem estudar geografia.Eles riam do meu sotaque. Tinha pena deles e dizia que eles não sabiam o que era viajar 18 horas até Montes Claros.O trem saía às 20,00h e chegava em M.Claros na tarde (16.00h) do dia seguinte.Não sabiam o que montar a cavalo, não sabiam o que era ordenhar uma vaca.Não sabiam o que era fazer compras para a mãe no mercado Municipal.Não conheciam um requeijão, um queijo, um leite espumante tirado da vaca na hora tinha o seu valôr. Viajar de uma cidade para outra à cavalo. De Francisco Sá até as fazendas onde o meu pai(agrimensor)ia fazer medições. Certo dia, viajamos o dia inteiro. À noite, o banco de madeira foi a melhor cama que já desmaiei, até o "velho" me mandar prá cama.Os colegas de BH passaram a me olhar diferente e no final do curso primário, quando me despedi deles, pois a família estava retornando à terrinha. Muitos fizeram cara de inveja e já sabiam onde ficava a "Princesa do Norte". Essas coisas de menino dão uma saudade danada.




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